sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

BAxVI: Bahia é time de apenas 70 minutos



Como já foi dito, no Santuário de Canabrava, mantido e administrado pelo Esporte Clube Vitória, o Bahia vem pregando a prece composta por Adroaldo Ribeiro Costa e Agenor Gomes há cinco anos e criou-se certo costume e ponto final, ainda que, algumas vitórias, foram inócuas, onde o Bahia venceu e o Vitória comemorou os títulos de tri e tetracampeão baiano nos anos de 2009/10.

No período anterior ao ano de 2006, só deu Vitória, foram oitos anos de derrotas de vários tamanhos, com 18 jogos sem uma única vitória e de muita amargura para a torcida do Esporte Clube Bahia. A Tribuna da Bahia desta sexta-feira em matéria de autoria de Raphael Carneiro, mostra que nos últimos jogos, o Bahia perde o gás e torna-se um time sonolento entregando o jogo no segundo tempo, foi assim com o Ipitanga e Fluminense. Confira


O torcedor do Bahia mais atento que acompanhou os primeiros jogos do tricolor na temporada tem feito alguns questionamentos: Por que a equipe não se comporta da mesma forma a partida inteira? Por que os mesmos jogadores que iniciam bem uma partida voltam do intervalo em sonolência e sem gás? Por que, nos minutos finais, o time praticamente se arrasta e acaba entregando os resultados?

Todas estas dúvidas vêm de uma simples constatação: em três dos quatro jogos o tricolor caiu de produção no segundo tempo. A exceção foi a partida contra o Feirense, em Pituaçu. No único triunfo neste Baiano, os dois gols do tricolor foram marcados na segunda etapa.
Tirando este confronto, os minutos finais têm sido de martírio e apreensão. Na estreia, Jael marcou no primeiro tempo para empatar a partida. Mas faltando dois minutos para terminar o jogo o Serrano conseguiu a única vitória no Baiano.

Na terceira rodada, contra o Ipitanga, 2 a 0 e impressão de goleada no primeiro tempo. Na volta do vestiário tudo mudou. O time do interior chegou ao empate, o Bahia ficou novamente na frente, mas não segurou o resultado aos 48 minutos do segundo tempo.

No domingo passado, contra o Fluminense de Feira, a situação se repetiu. O Bahia começou bem, com bom toque de bola e facilidade para armar as jogadas. Fez 1 a 0 e desperdiçou diversas chances de gol. Aí, veio a crise no final da partida. Dois gols nos cinco minutos finais e mais um tropeço.

Nessa inconstância, dos sete gols sofridos pelo Bahia, quatro aconteceram depois dos 40 minutos do segundo tempo. Por outro lado, dos sete marcados, quatro foram na etapa inicial. “O time tem caído muito em todos os jogos no segundo tempo. Isso precisa mudar rapidamente”, reclamou o presidente Marcelo Guimarães Filho em entrevista à Rádio Itapoan FM esta semana.

Parte da explicação deste problema vem da curta pré-temporada. O pequeno espaço entre o início dos trabalhos e o Campeonato Baiano fez com que algumas etapas fossem antecipadas.
Por isso, jogadores como Souza pediram mais tempo para o recondicionamento físico. Outro na mesma situação é Boquita. “Ele poderia estar em melhor forma física”, opinou Marcelo Filho.
O técnico Rogério Lourenço sabe que, apesar do tempo curto, os trabalhos da comissão técnica precisam aparecer dentro de campo. “Estamos tendo alguns problemas de ordem física”, reconheceu. Mas, ou a situação começa a mudar a partir do Ba-Vi de domingo ou é melhor o torcedor do Bahia rezar para a partida terminar um pouco antes dos 90 minutos.

Serrano X Vit. Conquista: clássico do sudoeste



É importante definir se o jogo é clássico ou não? Nunca disputaram um título, nunca nem jogaram pelo estadual, se encontraram apenas na Copa Governador, este é o caso do Serrano x Vit. Da Conquista. Se nunca se enfrentaram, nunca bateram de frente num estadual, nunca mostraram serviço à cidade numa única partida no Lomantão com um bom público, não pode ser levado como um clássico, certo? Não sei se tão certo assim.

Dois times da mesma cidade, é clássico e ponto. Mesmo que o jogo deste domingo valha os mesmos três pontos de cada partida no estadual, este tem uma emoção maior. Já desde o pré-jogo, querendo ou não, é uma partida diferenciada, quando a bola rolar será uma oportunidade ideal pra ter a primeira impressão de como será os clássicos no sudoeste daqui alguns anos. Quando cada um fizer sua escolha, tenho uma pequena impressão de que se a jogada for bem executada a cidade vai aplaudir, seja Serrano ou Vit. Da Conquista, mas não dá pra negar, tem muita gente que já fez suas escolhas, é Serrano ou Vit. Da Conquista, perdendo ou ganhando.

O que se sabe dessa partida é que Vitória da Conquista ou Serrano, com mais 3 pontinhos na conta, podem conseguir um bom lugar na tabela de classificação. Mas pra isso precisam ganhar o mini-clássico, clássico em desenvolvimento, ou apenas clássico, como queiram chamar.

Serrano e Vitória da Conquista se enfrentam neste domingo (06), no estádio Lomanto Junior, em Vitória da Conquista, pela 5ª rodada do Campeonato Baiano.

Carlos Alberto fecha com o Grêmio até o fim do ano


Meia é emprestado pelo Vasco. Ele viaja ao Sul ainda nesta sexta-feira
carlos alberto vasco (Foto: Marcelo Sadio/Flick)
Carlos Alberto em treino (Foto: Marcelo Sadio/Flick)
O Grêmio anunciou em seu site oficial que contratou o meia Carlos Alberto. O jogador foi emprestado ao Tricolor pelo Vasco. O compromisso dura até o fim deste ano. Carlos Alberto embarca rumo à Porto Alegre às 15h45m desta sexta-feira. O Grêmio ainda não anunciou quando será feita a apresentação oficial do jogador.
Apesar de ter longa rodagem pelo futebol, Carlos Alberto tem 26 anos de idade. Foi campeão carioca pelo Fluminense (2002), europeu e mundial pelo Porto (2004), brasileiro pelo Corinthians (2005), da Copa do Brasil pelo Fluminense (2007) e da Série B com o Vasco (2008).
Ultimamente, Carlos Alberto perdeu espaço no time da Colina. Após a derrota diante do Boavista, pela terceira rodada do Carioca, o jogador discutiu com o presidente Roberto Dinamite e foi afastado da equipe. Ao chegar ao Vasco, o técnico Ricardo Gomes chegou a dar a entender que contava com o jogador que, no fim das contas, acertou sua ida para o Grêmio.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Bahia volta a decepcionar no Baianão 2011

domingo, 30 de janeiro de 2011



Jogando pela quarta rodada do Campeonato Baiano com um grupo com várias mudanças em relação ao time que empatou com o Ipitanga, na última quarta-feira, por 3 x 3, o Esporte Clube Bahia voltou a decepcionar. Agora, de forma cabeluda, ao perder de virada na tarde deste domingo, para o Fluminense de Feira, pelo placar de 2 x 1, o Bahia sai com um resultado terrível que pode representar o prenúncio de uma crise pela bandas do Fazendão em uma semana que antecede o clássico BA X VI da próxima semana. O resultado deixa o time tricolor na vice-lanterna do Grupo 1 do Campeonato Baiano, com só quatro pontos depois de quatro rodadas.

Destaque da partida ficou por conta do garoto Camacho que, mesmo não sendo atacante de carteira assinada, fez o terceiro gol jogando pelo time tricolor, o sétimo do clube em todo o Campeonato Baiano. Novamente o público no Estádio Metropolitano de Pituaçu decepcionou, mostrando que a política de preços escolhida pela direção do clube foi um autentico tiro no cadarço do sapato. Em instantes todos os detalhes do decepcionante resultado do tricolor de aço!

Eficiente, Santos vence o São Paulo e reassume a ponta do Paulistão


São Paulo dominou o jogo, cercou o Santos, finalizou mais (17 a 10) mas não conseguiu aproveitar as chances. O Peixe, por sua vez, foi fatal

por Adilson Barros
O São Paulo foi melhor. Dominou o jogo, criou chances, rondou a área do Santos a todo o momento, finalizou mais: 17 a 10. No entanto, no futebol, eficiência conta muito. Demais. Por isso, quem venceu o clássico San-São, neste domingo, na Arena Barueri, foi o Peixe: 2 a 0. E o Alvinegro venceu porque foi mais eficiente. Não teve tantas chances de gol, quanto o adversário. Mas quando elas foram criadas, não houve desperdício. Com o resultado, a equipe da Vila Belmiro retoma a liderança do Paulistão, com 13 pontos. O Tricolor cai para o quinto lugar, com nove. Elano abriu o placar e chegou a cinco gols no estadual. Maikon, que completou a vitória, também tem cinco. Ambos são os artilheiros da competição
Elano artilheiro
Bem a seu estilo, o Santos começou veloz, explorando as descidas de Maikon Leite à direita. O meia Róbson, com intensa movimentação, conseguia se livrar da marcação dos volantes são-paulinos e era visto por todos os lados do campo. Aos 10 minutos, essa mobilidade alvinegra confundiu a defesa são-paulina. Róbson recebeu pela direita e, de pé esquerdo, achou Elano, que entrava pela área sem ser percebido pelos tricolores. O meia só escorou de cabeça, para o chão, sem chance para Rogério Ceni.
Aos poucos, o São Paulo retomou o domínio da posse de bola e, consequentemente, do jogo. À medida que a chuva engrossava, a equipe do Morumbi ampliava sua superioridade. Pela esquerda, Juan e Fernandinho confundiam a marcação santista, Pará, que não sabia para onde correr, era facilmente envolvido. Para tentar resolver isso, Adilson Batista fez uma inversão. Passou o ala para o meio, e deslocou Adriano, que marca melhor, para fazer as vezes de lateral-direito.
O Tricolor, no entanto, não conseguiu transformar seu melhor posicionamento em chances muito claras de gol. A não ser por uma, aos 38, quando Dagoberto cobrou falta da esquerda e Rafael deixou a bola escapar. Ela ultrapassou a linha, mas o gol foi anulado por impedimento: a zaga alvinegra saiu rápido e deixou o ataque são-paulino todo adiantado.
O Santos, mais preso à marcação, passou a viver de chutões na direção de Maikon Leite ou Keirrison, que foram anulados pelos zagueiros adversários.
São Paulo aperta, mas Santos garante vitória

O São Paulo voltou ainda melhor para os segundo tempo. Posse de bola, posicionamento correto, marcação precisa. O Santos não passava do meio de campo. Fernandinho continuava deitando e rolando pelo lado esquerdo, confundindo a marcação santista. O problema é que o Tricolor, mais uma vez, tinha dificuldades para criar aquela chance mais efetiva. Rondava a área, até invadia o espaço defendido por Rafael. Só que o passe final nunca achava um pé são-paulino.
Quando isso aconteceu, faltou sorte. Aos 5, Dagoberto cruzou da direita e Fernandão tentou de virada. A bola passou perto da trave esquerda. Aos 25, Juan lançou da esquerda e Jean apareceu sozinho na direita. Ele escorou de chapa, pé direito. A bola foi na trave.
O Santos parecia morto. Só parecia. Maikon Leite não havia acertado nenhum lance em toda a partida. Apagado, isolado na ponta direita, facilmente desarmado pelos zagueiros são-paulinos. De repente, aos 28 minutos, Elano recebeu na intermediária. Ajeitou, tomou distância. Miranda, em vez de correr para tentar abafar o chute iminente, ficou só olhando. O tiro saiu forte e rasteiro. Rogério Ceni espalmou no pé de Maikon, que só empurrou para o gol.

Ao final da partida, a torcida santista, empolgada, ainda teve tempo de gritar olé.
Próximos jogos
O Santos volta a campo na próxima quarta-feira. Irá enfrentar a Ponte Preta, às 19h30m, em Campinas. Já o São Paulo joga quinta, contra o Linense, também às 19h30m, no Morumbi.
SANTOS 2 X 0 SÃO PAULO
Rafael, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano (Bruno Rodrigo), Possebon (Anderson Carvalho), Elano e Róbson (Felipe Anderson); Maikon Leite e KeirrisonRogério Ceni; Jean, Xandão, Miranda e Juan (Luiz Eduardo); Rodrigo Souto, Zé Vítor (Marlos), Carlinhos Paraíba e Fernandinho; Dagoberto (Marcelinho Paraíba) e Fernandão
Técnico: Adilson BatistaTécnico: Paulo César Carpegiani
Gols: Elano, aos 10 minutos do primeiro tempo; Maikon Leite, 28 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Carlinhos Paraíba, Marlos (São Paulo), Pará, Elano (Santos)
Público e renda: 9.334 pagantes/ R$ 213.960,00
Local: Arena Barueri, em Barueri (SP). Data: 30/1/2011. Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho. Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Anderson Jose de Moraes Coelho. Assistentes adicionais: Jose Claudio Rocha Filho e Rodrigo Braghetto