domingo, 9 de janeiro de 2011

Joinville arranca vitória das mãos do Minas nos segundos finais da partida


Equipe mineira comandada pelo argentino Nestor Garcia joga melhor, chega a abrir 11 pontos no último período, mas permite reação do adversário

Por GLOBOESPORTE.COMBelo Horizonte
Raulzinho na partida Minas x JoinvilleRaulzinho tenta conter a passagem
de Manteiguinha (Foto: Orlando Bento / Divulgação)
Primeiro foi o Flamengo de Gonzalo Garcia. Dois dias depois, lá estava o Joinville de Alberto Bial diante do Minas, também comandado por um técnico argentino. Mas desta vez, o final da história foi diferente. A partida contra o Minas de Nestor Garcia, em Belo Horizonte, foi apertada, como o esperado.  Mas o time visitante conseguiu arrancar a 35s do fim, com uma cesta de Manteiguinha, a vitória que já parecia estar no bolso dos donos da casa: por 81 a 80 (41 a 42).
- Foi uma reação extraordinária de uma equipe que tem espírito de competição, de unidade. E no momento mais importante isso foi definitivo - comemorou Alberto Bial.
O Minas encontrou em Arnaldinho sua melhor opção ofensiva no início do primeiro quarto, com a pontaria precisa da linha dos três. Até que Sucaztky entrou em cena e tomou para ele as rédeas do jogo. Se a bola dava em aro, lá estava o armador argentino para transformar o erro em pontos. Com a ajuda dele e com a liberdade dada pela defesa adversária, o Minas abriu 14 a 5 e manteve a vantagem na casa dois oito pontos. Ela só caiu depois que técnico Nestor Garcia levou uma falta técnica e viu o Joinville aproveitar um ataque de cinco pontos (23 a 20). O Minas não se deixou abalar e fechou o período em 29 a 20.
Mas bastou Sucatzky deixar a quadra para que os comandados de Alberto Bial voltassem a incomodar. Desta vez, o time ficou apenas um ponto atrás (33 a 32). O treinador pedia por mais agressividade na marcação, só que o Minas ainda encontrava os espaços necessários para se manter no comando do placar.  Manteiguinha teve a chance de promover a virada, mas desperdiçou o último chute antes da ida para o vestiário: 42 a 41.
O início do terceiro período fez lembrar o primeiro. Sucatzky & Cia. fizeram 7 a 0 (49 a 41) e viram o Joinville tentar diminuir com bolas de três. Só que a resposta vinha na mesma moeda e diferença voltava a crescer (63 a 53). O Minas defendia com mais empenho e era recompensado: 65 a 59.
Se a ausência de seu armador titular durante cinco minutos foi sentida pela equipe mineira no segundo período, o mesmo não aconteceu no último quarto. Raulzinho deu conta do recado e contribuiu para a construção de uma boa margem de folga no marcador (70 a 59). Do outro lado, Bial pedia para que o Joinville "se ajustasse para um final de jogo".  Foi atendido. A 3m51s, o time sulista se aproximou perigosamente (76 a 74) e fez Nestor Garcia dar uma bronca em seus comandados no pedido de tempo. Só que as falhas permitiram o empate (78 a 78) e acenderam a equipe visitante. Pressionado na marcação, o Minas errava nos momentos decisivos e num deles Manteiguinha tirou proveito para conseguir a virada quando restavam 35s para o fim: 81 a 80. Foi a cesta da vitória.
Outros resultados:
Paulistano 51 x 95 Brasília
Assis 70 x 75 São José
Vila Velha 68 x 87 Franca
Vitória  82 x 73 Araraquara
 

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