Por causa da união com a tradicional Bola de Ouro, criada pela revista francesa France Football, a Fifa ampliou o colégio eleitoral do prêmio de melhor jogadora do mundo. Além dos técnicos e das capitãs das seleções, jornalistas especializados tiveram direito a voto.
"Estou aqui chorando de novo", disse Marta, ao receber o prêmio nesta segunda-feira. "Esse ano realmente foi muito especial. Consegui vários êxitos junto com as minhas equipes, depois fui agraciada como embaixadora da ONU, o que é uma honra e uma felicidade enorme."
A partir deste ano, a Fifa unificou a sua premiação anual com a tradicional Bola de Ouro, que tinha sido criada pela revista francesa France Football há mais de 50 anos. Com isso, houve uma ampliação do colégio eleitoral do prêmio de melhor jogador do mundo. Além dos técnicos e dos capitães das seleções nacionais, jornalistas especializados em futebol tiveram direito a voto.
Dessa vez, Messi não aparecia como favorito, apesar das incríveis performances pelo Barcelona. Afinal, Xavi e Iniesta tiveram papel decisivo na conquista do título mundial da seleção espanhola, e a Copa sempre tem um peso especial na história da premiação. O argentino, porém, levou a melhor na disputa, mesmo tendo parado nas quartas de final do Mundial na África do Sul.
Segundo a Fifa, Messi recebeu 22,65% dos votos na eleição. A segunda colocação na premiação foi de Iniesta, autor do gol do título mundial da Espanha, com 17,36% das preferências. E Xavi, maestro do Barcelona e da seleção espanhola, terminou a votação com 16,48%, em terceiro lugar entre os melhores jogadores do futebol mundial na temporada de 2010.
"Não esperava nada hoje. É um dia muito especial para mim, que compartilho com meus companheiros", discursou Messi, elogiando seus colegas no clube espanhol, Xavi e Iniesta, após superá-los na eleição. "Gostaria de dividir essa premiação com todos os torcedores do Barcelona e todos os argentinos", completou o astro de 23 anos, agora bicampeão do prêmio da Fifa.
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